
01 de fevereiro de 2012 | 18h47
Houve manifestações na frente do prédio do Ministério da Agricultura em Porto Alegre, das agências do Banco do Brasil em Tupanciretã e Júlio de Castilhos, passeatas pelas ruas de São Luiz Gonzaga e Manoel Viana e bloqueios temporários, de alguns minutos intercalados com liberações, em rodovias que passam por Piratini, Hulha Negra e Santana do Livramento.
Um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Cedenir de Oliveira, disse que o governo acenou com a liberação de 86 toneladas de trigo e com a oferta de milho a preço de custo para alimentação de animais.
Os pequenos agricultores atingidos pela estiagem também querem renegociar dívidas consolidadas no ano passado com primeiros vencimentos previstos para este ano. Alegam que, sem colheita, não terão como honrar seus compromissos. As manifestações foram suspensas durante a tarde.
Um levantamento da Defesa Civil indica que 337 dos 496 municípios do Rio Grande do Sul já decretaram situação de emergência por causa da estiagem.
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