03 de março de 2010 | 14h46
A investigação, comandada pelo delegado Leopoldo Gomes Novais, para desmantelar o tráfico na cidade, durou mais de um mês e teve outras prisões semanas antes. O que levou Crispolino à prisão foi o fato de que a quadrilha de traficantes alugava um bar de sua propriedade, onde eram comercializadas as drogas. O delegado acredita que o vereador tinha participação ativa no tráfico. Crispolino está em seu terceiro mandato como vereador. A família dele não quis comentar o caso.
A Polícia Civil de Patrocínio Paulista fez outras prisões relacionadas ao tráfico no final de janeiro. Câmeras de monitoramento foram instaladas em pontos de tráfico durante a investigação. As prisões de ontem decorreram de desdobramento da ação anterior. Foram presos ainda o lavrador Célio Dias Rezende Júnior, de 20, o diarista Francis Lennon Lisboa Bedim, de 19 e a dona de casa Dinalva Pereira Souza, de 44.
E foram apreendidas duas meninas, de 15 e de 16 anos, além de um adolescente de 15 anos. Os homens e o menino foram levados para a Cadeia da Guanabara, em Franca, e a mulher e as duas meninas para a Cadeia Feminina de Batatais. Os menores foram para celas especiais até que a Justiça defina os seus destinos.
O presidente da Câmara de Patrocínio Paulista, Ricardo de Figueiredo Magrin (PSB), ficou surpreso com a prisão de Crispolino, que é o primeiro secretário da Mesa Diretora. Segundo ele, um vereador pode faltar até 11 vezes no ano e, na sessão de ontem, foi a primeira falta de Crispolino. "Vamos aguardar os desdobramentos", disse Magrin.
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