13 de outubro de 2009 | 19h54
A prisão preventiva foi decretada pela juíza da 4ª Vara Criminal, Carla Pedalino, em pedido feito sexta-feira pelo Ministério Público. Segundo o MP, os vereadores de Londrina têm o direito de nomear até cinco pessoas para cargos no gabinete. Em abril, o vereador teria proposto a Maria Aparecida Vieira a nomeação para um cargo, "sem a obrigação de comparecer à Câmara Municipal e de trabalhar efetivamente, com o fim de permitir a subtração de quantias mensais de dinheiro público destinado ao pagamento de funcionários da Câmara".
De acordo com o Ministério Público, o objetivo do vereador era "remunerar o seu apoio pretérito e futuro em pleitos eleitorais, isto é, satisfazer um interesse exclusivamente pessoal".
Maria tinha direito a receber remuneração mensal de cerca de R$ 2 mil, que lhe foram pagos por três meses. Em julho, ela foi exonerada após a divulgação da denúncia. A Câmara instaurou um processo de cassação de mandato. Segundo o MP, Gouvêa teve um encontro com uma das testemunhas e a ameaçou, o que levou ao pedido de prisão preventiva.
O vereador não se pronunciou, mas ele já havia negado anteriormente as acusações sobre a funcionária fantasma.
Encontrou algum erro? Entre em contato