16 de outubro de 2009 | 17h00
Os mesmos argumentos foram utilizados pelo MPE tanto no pedido de prisão quanto no de afastamento do mandato. "Na posse de seu cargo de vereador, o réu exerce influência não somente sobre testemunhas como ainda mantém acesso a documentos relevantes ao deslinde do caso que se encontram nas dependências da Câmara Municipal", justificou a juíza. A decisão judicial é de que fique afastado até que o processo seja concluído.
Pela acusação, o vereador contratou a funcionária com o objetivo de "remunerar o seu apoio pretérito e futuro em pleitos eleitorais, isto é, satisfazer um interesse exclusivamente pessoal". Ela foi contratada em abril e dispensada em julho, depois que as denúncias vieram a público. Segundo o MPE, nesse período ela não tinha obrigação de comparecer ao trabalho.
O advogado de Gouvêa, Alberto Melhado Ruiz, disse que ainda não tinha conhecimento da nova decisão judicial. O vereador pode apresentar sua defesa num prazo de 15 dias. Ele nega tanto a acusação de que a funcionária não trabalharia no gabinete, quando a de que teria ameaçado uma testemunha. O advogado também tenta o relaxamento da prisão.
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