São Paulo - O Congresso derrubou nesta quarta-feira, 18, o veto da presidente Dilma Rousseff ao voto impresso associado ao uso da urna eletrônica. Com isso, passa a valer o texto aprovado por deputados e senadores, pelo qual o voto digitado no equipamento eletrônico será registrado em papel e depositado em local lacrado, sem contato manual do eleitor, para que possa ser eventualmente usado em auditoria e contraprova do resultado da votação.
O veto de Dilma à medida tinha como justificativa o custo alegado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se adaptar à nova regra: R$ 1,8 bilhão. O Executivo também alegou que não havia estimativa do impacto orçamentário da impressão do voto digitado eletronicamente.
A adoção do registro impresso do voto eletrônico já é praxe em outros países. Embora o Brasil tenha sido pioneiro no uso da urna eletrônica, adotada pela primeira vez em 1996, o TSE sempre usou o mesmo tipo de equipamento, chamado de primeira geração. Veja abaixo outros modelos de voto eletrônico usados pelo mundo.