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Vaticano no vermelho pelo 3º ano, mas com déficit menor

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Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo terceiro ano consecutivo, as contas do Vaticano registram déficit: cerca de ? 9,6 milhões (R$ 36,48 milhões), segundo anunciaram hoje autoridades eclesiásticas. Mas o déficit foi reduzido quase 30%, a despeito dos custos de expansão das missões diplomáticas da Santa Sé. Ao mesmo tempo, foi registrado um aumento das contribuições para o papa, conhecidas como o Dízimo de Pedro, que são usadas para obras assistenciais em todo o mundo e na Terra Santa. O Vaticano apresentou seu balanço financeiro anual um dia antes de uma entrevista coletiva à imprensa, quando serão discutidos os números. Foram listadas receitas de cerca de ? 203,6 milhões (R$ 773,68 milhões) e despesas de ? 213,2 milhões (R$ 810,16 milhões), gerando o déficit de mais de ? 9,6 milhões. No ano passado, a Vaticano registrou um déficit, em 2002, de ? 13,5 milhões (R$ 51,3 milhões), quase 30% maior. O Vaticano já enfrentou 23 anos de perdas, até 1993. A situação melhorou consideravelmente quando os bispos de todo o mundo concordaram em ajudar a sede, que se queixa dos altos custos com pessoal, lembrando que 2.674 pessoas trabalham em seus escritórios ? mais da metade, funcionários laicos. Apesar dos apertos, a Santa Sé expandiu suas atividades diplomáticas, criando missões ou agências em 118 países. O relatório financeiro não relata colapso nas contribuições, mas listando os números em dólares mostra que o Dízimo de Pedro obteve US$ 55,8 milhões (R$ 167,4 milhões), no ano passado, 5,7% acima de 2002, quando as doações dos Estados Unidos lideravam a lista, seguidos por Alemanha e Itália. Num relatório separado, a cidade-estado do Vaticano está também deficitária com dívidas de cerca de ? 8,8 milhões (R$ 33,44 milhões), menos 45% de que no ano precedente.

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