Valor de precatório em Sumaré-SP chega a R$ 40 mi

Por AE
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Enquanto aguarda a definição das novas regras para o pagamento de precatórios judiciais, a Prefeitura de Sumaré tenta negociar sua maior dívida do gênero, nascida de uma desapropriação feita há aproximadamente 20 anos, de uma área de reserva ambiental chamada Horto Florestal. O valor do precatório chega a R$ 40 milhões, o equivalente a cinco folhas de pagamento do funcionalismo do município.Como a área do Horto Florestal era de propriedade da antiga Fepasa e foi recebida em permuta de dívidas, o prefeito reeleito José Antonio Bacchim (PT) propôs a retomada do terreno pela União e uma parceria com o município para a manutenção da área de mananciais, enquanto aguarda o trâmite do processo judicial. Em caso de execução da dívida, o pagamento de R$ 40 milhões inviabilizaria o funcionamento da prefeitura, diz a assessoria de imprensa.Segundo a assessoria, ao assumir seu primeiro mandato, em 2005, Bacchim foi obrigado pela Justiça a pagar outro precatório de alto valor (R$ 11 milhões) também referente a desapropriação de área. A dívida foi parcelada e quitada em 2006. A Prefeitura de Sumaré deve, segundo a assessoria de imprensa, ao menos R$ 60 milhões em precatórios. O Orçamento do município é de R$ 350 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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