04 de agosto de 2011 | 16h09
"Não existe política de ministro, existe política de governo. No sistema presidencialista, a política é a do chefe de Estado e quem a presidente escolher vai continuar este trabalho", disse Vaccarezza, que ressaltou não saber ainda oficialmente da saída de Jobim.
O ministro da Defesa deverá perder o cargo nas próximas horas após uma série de declarações polêmicas. A pressão sobre ele começou quando no aniversário de 80 anos do presidente Fernando Henrique Cardoso criticou quem trata mal os subordinados e se disse "cercado de idiotas". Em outra entrevista, afirmou ter votado em José Serra para presidente no ano passado.
A gota d''água, porém, foi a entrevista de Jobim à revista Piauí. O ministro afirmou que sua colega das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, é "fraquinha" e que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "nem conhece Brasília". Para Vaccarezza, o ministro não pode ter todo o seu trabalho julgado pelas "declarações infelizes". Questionado se a situação de Jobim era insustentável, o líder do governo brincou: "Se eu responder a esta pergunta é a minha situação que fica insustentável, chega de frases infelizes".
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