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UNE não descarta novo confronto com policiais nesta sexta

Protestos programados devem reunir cerca de 700 estudantes na capital paulista

Por Agencia Estado
Atualização:

A diretora de Relações Internacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lúcia Stumpf, disse nesta sexta-feira, 9, que não descarta um novo confronto com policiais durante as manifestações que serão realizadas contra a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil. Apesar de insistir que a idéia é promover manifestações pacíficas e bem-humoradas, a diretora declarou que, depois da confusão ocorrida na quinta-feira, 8, na Avenida Paulista, será difícil dizer se a polícia respeitará os protestos organizados. "Nós não vamos agredir ninguém, por isso esperamos não ser agredidos", disse Lúcia. "Porém, se houver reação, estaremos preparados." De acordo com Lúcia, os integrantes da UNE e outras entidades estudantis pretendem lançar bexigas com tinta vermelha sobre os carros da comitiva americana, realizar um piquenique com bananas em lojas da rede de fast-food McDonald´s e queimar um boneco de Bush. A série de manifestações deve reunir cerca de 700 estudantes, distribuídos por vários pontos da capital paulista. Cerca de 150 estudantes aguardam em frente ao Hotel Hilton, no Morumbi, onde Bush está hospedado. Barrados Dois ônibus que transportavam representantes de entidades estudantis foram barrados pela polícia a caminho do terminal da Transpetro nesta sexta-feira, onde Bush realizou uma visita, acompanhado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Lúcia, os policiais impediram os manifestantes de chegar até uma segunda barreira, militar, armada para proteger os carros da comitiva americana. Segundo a diretora de Relações Internacionais da UNE, o bloqueio faz parte do procedimento normal do esquema de segurança montado para a visita de Bush. Tranqüilidade Pela manhã, cerca de 200 estudantes promoveram uma manifestação tranqüila contra a visita de Bush na Praça Armando de Sales Oliveira, no Ibirapuera. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os manifestantes ocuparam o canteiro central do local e não atrapalharam o trânsito na região.

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