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TV exagera na violência, critica

Por Luciana Nunes Leal e Alberto Komatsu
Atualização:

No culto de comemoração pelos 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil, o presidente Lula reclamou das TVs abertas e fechadas, pelo excesso de violência. Se houvesse aferição de "quantos filmes falam de integração familiar, de amor, de paz", disse Lula, viria à tona que o porcentual "é infinitamente menor do que a quantidade de filmes que começam atirando, terminam atirando e no meio matam pessoas que a gente nem consegue entender por quê". "Muito mais graves que os problemas econômicos, sociais, tem um problema crônico que é a degradação da estrutura familiar deste país. Quantos momentos de bons ensinamentos temos na televisão, nacional e importada?" Ele disse que está na Presidência "por obra de Deus". Ao lado do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, Lula foi saudado pelo reverendo Guilhermino Cunha como "eleito pelo povo e abençoado por Deus". A bênção final foi dedicada ao vice-presidente José Alencar e à ministra Dilma Rousseff, pela luta contra o câncer. Lula defendeu que os pais deem aos filhos chance de frequentar igrejas, sem distinção de culto. "Valeu a pena viver meu cristianismo por algumas horas", disse, na saída.

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