
18 de janeiro de 2010 | 18h41
A nota fiscal comprovando a hospedagem de Tuma em Barretos está publicada no site da Transparência do Senado. Somente naquele mês de agosto, Tuma foi ressarcido em R$ 20.945,70 referentes a gastos de locomoção, hospedagem, alimentação e combustível. A verba indenizatória é um ressarcimento no valor mensal de R$ 15 mil aos senadores para gastos com divulgação da atividade parlamentar. Os valores podem ser acumulados ao longo do ano.
Procurado pela reportagem, Romeu Tuma não foi encontrado no seu gabinete em Brasília, nem em São Paulo. Segundo a Assessoria de Imprensa do Senado, o uso da verba indenizatória para ressarcimento de hospedagem está previsto em ato da comissão diretora e, por isto, não é ilegal. Apenas outro senador poderia questionar a "ética" do episódio, e só então a Mesa Diretora do Senado poderia se manifestar.
Padrinho
Em entrevista ao site Congresso em Foco, Romeu Tuma alegou que a participação na Festa do Peão Boiadeiro teve caráter político, e não turístico. "Sou uma espécie de padrinho da festa. Não fui por lazer. Foi uma atividade política. Tenho muita ligação com a cidade e a festa. Vou muito ao Hospital do Câncer de lá", disse o senador na entrevista ao site.
A Assessoria de Imprensa do senador afirmou que Romeu Tuma é "persona obrigatória" na festa do Peão de Boiadeiro e observou que o parlamentar paulista é autor do projeto que regulamentou a profissão de peão de boiadeiro.
A Corregedoria do Senado começou a funcionar em 2001, sob o comando do senador Ramez Tebet, que se licenciou do cargo pra assumir o Ministério da Integração Nacional, no governo Fernando Henrique Cardoso. Romeu Tuma, conduzido ao cargo em 2002, reelegeu-se quatro vezes.
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