
16 de junho de 2009 | 16h06
O inquérito foi aberto porque há indícios de participação do ex-diretor João Carlos Zoghbi num esquema de intermediação e cobrança de propina nas transações do crédito consignado por meio da Contact - a empresa tem como sócia Maria Izabel Gomes, 83 anos, ex-babá de Zoghbi que teria sido usada como laranja. A Contact recebeu pelo menos R$ 2,3 milhões do Banco Cruzeiro do Sul, uma das instituições conveniadas. Zoghbi já confessou que autorizava servidores a tomar empréstimos acima do valor permitido.
A relação dos bancos que concederam empréstimos a cerca de 4 mil servidores é fundamental para a polícia. O delegado precisa deles para cruzar as informações com os papéis que mostram a ex-babá de Zoghbi como sócia da Contact. O Banco Cruzeiro do Sul, uma das principais instituições financeiras que operam no Senado, nega a influência do ex-diretor. Outros bancos também trabalhavam em parceria com a empresa ligada a Zoghbi. Esses documentos darão ao delegado Buquer base para pedir a quebra do sigilo fiscal e bancário de Zoghbi e família, incluindo da mulher, Denise.
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