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Tuma anuncia acareação entre Vedoin e Maria Lino

Ele disse que há divergências entre os depoimentos do empresário e da ex-assessora

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Por Agencia Estado
Atualização:

O corregedor do Senado, senador Romeu Tuma (PFL-SP), encarregado de examinar o caso dos senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES), acusados por um dos donos da Planam, Luiz Antônio Vedoin, de envolvimento na máfia das ambulâncias, disse nesta quinta-feira que vai requerer uma acareação entre o dono da Planam e Maria da Penha Lino, ex-assessora do Ministério da Saúde apontada como participante do esquema. Ao sair do depoimento de Vedoin na Superintendência da Polícia Federal para membros da CPI dos Sanguessugas, Tuma disse que há divergências entre os depoimentos do empresário e da ex-assessora em alguns pontos. O senador deixou o depoimento do empresário para ouvir outro acusado de envolvimento no esquema das ambulâncias, o assessor do gabinete de Ney Suassuna Marcelo Carvalho, preso sob acusação de receber dinheiro da máfia das ambulâncias. Tuma disse que Vedoin reafirmou que nunca teve contato direto com Suassuna, mas que o senador tinha conhecimento do fato. Outro parlamentar que é membro da CPI disse, no entanto, que Vedoin foi incisivo: "Aí não tem assessor. É o senador quem recebia". Ainda segundo Tuma, Vedoin disse também que não tem responsabilidade nenhuma sobre a infiltração de Maria da Penha no Ministério da Saúde, mas que o fato dela ter trânsito livre, acabou tendo influência favorável sobre as contas da Planam. Falta de quórum Por falta de quórum, a CPI dos Sanguessugas não pôde votar os requerimentos de convocação de depoentes, entre eles a dos ex-ministros da Saúde José Serra, Humberto Costa e Saraiva Felipe, na reunião administrativa da manhã desta quinta-feira. O presidente da CPI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), abriu a sessão, que não se manteve por mais de dez minutos. À tarde, a partir das 14 horas, integrantes da CPI começarão a ouvir 31 assessores de parlamentares acusados de envolvimento na venda superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento Geral da União.

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