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Tucanos insistem em críticas à tese do 3º mandato

Por Expedito Filho , Christiane Samarco e Cida Fontes
Atualização:

A preocupação com um eventual terceiro mandato do presidente Lula foi a tônica do jantar que reuniu, quinta-feira, os principais líderes do PSDB. O temor partiu sobretudo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador de São Paulo, José Serra. Segundo um dos participantes, há a convicção de que esse movimento é crescente. Os tucanos devem reforçar as conversas internas para tentar interromper qualquer ação que leve ao terceiro mandato. A principal medida será no Congresso, adotando uma oposição mais firme ao governo Lula. O grupo - formado por FHC, Serra, o governador de Minas, Aécio Neves, e os senadores Sérgio Guerra (PE), Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM) - pensou em fazer nota contra a mudança de regras eleitorais pelo governo. Mas entendeu que só ajudaria a reforçar o debate no PT, dando mais visibilidade ao tema. Menos apreensivos estavam Aécio e Guerra, novo presidente do PSDB. Ambos acham que não há espaço para "um golpe" dessa natureza. Guerra, no entanto, admitiu que Lula pode ser pressionado pelo PT diante da falta de nomes para disputar a sucessão de 2010.

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