09 de setembro de 2009 | 13h08
Marcelo Miranda e seu vice, Paulo Sidnei (PPS), tiveram o mandato cassado na noite de ontem. O TSE argumentou que, como Miranda foi eleito com mais de 50% dos votos no primeiro turno de 2006, e faltam menos de dois anos para o fim do mandato, a legislação determina eleição indireta para o substituto. O sucessor será eleito pelos 24 deputados estaduais.
O ex-senador e ex-prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, filho do ex-governador, afirmou que a família ainda espera uma decisão do STF em favor da eleição direta. "Caímos na eleição indireta porque uma série de manobras levou a decisão para o segundo biênio. Desde 2006 está caracterizada a fraude. A grande expectativa da população é participar de eleições diretas", disse Eduardo Siqueira Campos.
O ex-senador informou que, se for confirmada a eleição indireta, o PSDB não deverá ter candidato ao governo. A defesa de Marcelo Miranda também recorreu ao STF, questionando a competência do TSE para cassar governadores.
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