
20 de outubro de 2009 | 15h08
O chefe da Casa Civil afirmou que o PSDB não acompanhará o adversário nessa estratégia e classificou como "descabido" o comportamento do governo federal. "Não vamos antecipar (a campanha). Cada um tem o seu próprio ritmo. Vamos fazer as coisas no nosso tempo", afirmou, após cerimônia para assinatura de contratos com prefeitos paulistas, no Palácio dos Bandeirantes.
"O partido está tomando as providências sobre essa antecipação de campanha que utiliza recursos públicos." Aloysio disputa com o secretário estadual do Desenvolvimento e ex-governador, Geraldo Alckmin (PSDB), o apoio de Serra para concorrer ao governo paulista no próximo ano.
Alvo de ataques da ministra Dilma Rousseff, possível candidata petista ao Planalto, Serra tem se esquivado desde ontem de falar com a imprensa. Hoje, designou a chefe do cerimonial do Palácio dos Bandeirantes para receber no hall o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, o xeque Abdullah Al Nahyan, com quem se reuniu por meia hora em seu gabinete. Depois, fez uma rápida aparição no evento com prefeitos chefiado por Aloysio Nunes. Discursou por cinco minutos e saiu sem responder ao chamado dos jornalistas.
Cassação
O secretário paulista da Casa Civil defendeu os 13 vereadores paulistanos e um suplente cassados ontem pela Justiça por irregularidades no financiamento de suas campanha à Câmara em 2008. "Estou convencido da legalidade das doações e creio que o Tribunal Eleitoral reconhecerá que foram doações absolutamente legais", disse Aloysio. Os parlamentares, que compõem a base do prefeito Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, receberam doações consideradas ilegais da Associação Imobiliária Brasileira (AIB). Cabe recurso à decisão.
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