
25 de junho de 2009 | 19h17
Depois dos governadores da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT) - ambos cassados -, quem enfrenta o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início da noite desta quinta-feira, 25, é o governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), em processo que o acusa de abuso de poder econômico, compra de votos, conduta vedada a agente público e uso indevido dos meios de comunicação social durante o pleito de 2006. Miranda faz parte do grupo de governadores que são réus em ações referentes às últimas eleições estaduais. Ainda serão julgados pelo TSE Marcelo Déda (PT-SE) e Anchieta Júnior (PSDB-RR).
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A ação contra Miranda foi ajuizada em 2007 pelo tucano José Wilson Siqueira Campos (PSDB), segundo colocado na disputa para o cargo de governador em 2006. Ele acusa o governador de Tocantins, que se reelegeu ao cargo nas eleições, de uso indevido da máquina pública. De acordo com a ação, Miranda teria criado cargos públicos e feito nomeações irregulares em troca de votos.
Em parecer que defende a cassação do governador reeleito, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ratificou as denúncias e acrescentou que houve na época propaganda governamental massiva nos meios de comunicação vinculando o nome de Miranda aos benefícios concedidos.
Caso o TSE vote pela cassação de Miranda, a ação pede que seja empossado como governador de Tocantins o segundo colocado na disputa - Siqueira Campos.
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