
22 de outubro de 2010 | 00h05
Na eleição deste ano, o político recebeu mais de um milhão de votos e, se não fosse a condenação, poderia tomar posse como senador. Cunha Lima pode ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). O STF ainda não tem uma posição fixada sobre a constitucionalidade ou não da lei.
No julgamento de ontem prevaleceu o voto do relator, Aldir Passarinho Junior. Para ele, o ex-governador não poderia ter sido candidato porque a Lei da Ficha Limpa estabelece que ficam inelegíveis por 8 anos, contados a partir da eleição, os políticos que foram condenados por órgãos colegiados por abuso de poder. A defesa do político alegou que na época da condenação a pena era de inelegibilidade por 3 anos e que, portanto, não poderia ser aumentada agora para 8 anos.
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