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Três deputados são alvo de processos por irregularidades

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Por Luciana Nunes Leal , Evandro Fadel e DENISE MADUEÑO
Atualização:

Pelo menos três suspeitas de irregularidades praticadas por deputados com recursos públicos e benefícios a que têm direito estão em investigação no Legislativo e no Judiciário. O Supremo Tribunal Federal (STF) apura denúncia de que o deputado Luiz Bittencourt (PMDB-GO) vendeu parte da cota de viagens a que tem direito para uma agência de viagens paranaense, que revendia as passagens à Universidade Estadual de Maringá. O segundo caso é o de Barbosa Neto (PDT-PR), investigado na Corregedoria da Câmara pela suspeita de se apropriar de parte dos salários de assessores de seu gabinete. Documentos da Procuradoria-Geral da República foram enviados na semana passada à corregedoria. Entre as acusações está a de que a mulher do deputado ficava com o cartão de um servidor e sacava parte do salário direto no banco. O caso, porém, tende a ser arquivado, porque Barbosa Neto foi eleito prefeito de Londrina no fim do mês passado. A terceira investigação é a que apura desvios no uso da verba indenizatória por Edmar Moreira (sem partido-MG), dono de um castelo avaliado em R$ 25 milhões em Minas. Relatório da sindicância apontou uma série de irregularidades, como pagamentos em dinheiro vivo a pessoas físicas prestadoras de serviço, sem comprovação por meio de recibos. Edmar contratou serviços de segurança de duas de suas próprias empresas.

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