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Trabalhadores do setor elétrico vão parar

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 50 mil trabalhadores do setor elétrico devem participar de paralisações por tempo determinado a partir da semana que vem para pressionar o governo a sentar para negociar o reajuste salarial da categoria, com data-base em 1º de maio. Se a pressão não surtir efeito, a previsão é que os funcionários de seis empresas federais do grupo Eletrobrás, de duas subsidiárias e de outras quatro federalizadas entrem em greve a partir de 1º de junho, quando terá início o programa de racionamento de energia. Diante da crise do setor, a categoria espera sair beneficiada do processo, ainda que o governo, até agora, não tenha manifestado disposição para negociar. ?Com o sistema elétrico no limite, e o governo enfraquecido pelo quadro político que se desenhou nos últimos meses, a conjuntura é favorável aos trabalhadores?, confirma o secretário de Energia da Federação Nacional dos Urbanitários, Mauro Martinelli. De acordo com ele, a pauta nacional da categoria foi enviada à Eletrobrás em 6 de abril, e, em duas ocasiões, a reunião de negociação marcada com os trabalhadores foi adiada por falta de autorização do Ministério do Planejamento para que a empresa entrasse em acordo com os funcionários. Martinelli acrescenta que os trabalhadores também realizam negociações com cada empresa em separado. A reivindicação dos trabalhadores inclui correção salarial de 5,8% ? com base na variação do Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (ICV-Dieese) de 12 meses ?, participação nos lucros em torno de um salário e ganhos por produtividade.

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