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Torcedor do Cruzeiro, Aécio se compara a Telê Santana, ex-técnico do Atlético

Pré-candidato à Presidência pelo PSDB afirmou que, quando a campanha começar, 'vai escalar seu time', em referência à fala de Lula comparando Dilma ao técnico Tite

Foto do author Pedro  Venceslau
Por Carla Araujo e Pedro Venceslau
Atualização:

São Paulo - Questionado pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado a qual técnico de futebol deveria ser comparado, o pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou que "não teria a ousadia de dizer que serei o Felipão (atual técnico da seleção brasileira)".

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Torcedor do Cruzeiro, Aécio não hesitou em se comparar com o técnico que foi campeão brasileiro com o rival Atlético Mineiro, em 1971. "Acho que seria um técnico antigo, um mineiro, que é uma figura nacional, que é o Telê Santana. Ele sabia fazer o time jogar muito bem", disse.

A fala do senador mineiro ocorre após o Estado noticiar no último fim de semana que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva estaria comparando a presidente Dilma Rousseff ao ex-treinador do Corinthians Tite. Corintiano roxo e acostumado a ver semelhanças entre política e futebol, Lula comparou Dilma a Tite em conversas com pelo menos três petistas.

"A Dilma é que nem o Tite. Não deixa o time jogar", disse Lula, em referência ao técnico que comandou o Corinthians de 2010 a 2013. Tite conquistou todos os títulos possíveis - incluindo a Libertadores e o Mundial, em 2012 -, mas deixou o clube com fama de preferir a retranca às jogadas individuais, o que o levou à 10.ª posição e ao recorde de empates num Campeonato Brasileiro (17 em 38 partidas).

Aécio garantiu ainda que, assim que a campanha começar, vai "escalar seu time". Segundo ele, elencar as figuras que farão parte de um eventual governo tucano "o quanto antes" ajuda a "trazer mais confiança".

O senador voltou a dizer que não importa qual figura do PT enfrentará nas eleições de outubro. "Nossa disputa não é pessoal. Eu não temo essa eleição, qualquer que seja o adversário", afirmou. "Será uma eleição que o governo estará na defensiva".

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