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Tomarei providências com base em informações oficiais, diz Dilma

Presidente afirma que tomará todas as providências cabíveis, mas não 'com base em especulação'

Por Ricardo Galhardo e Carla Araujo
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff disse no início da tarde deste sábado que depende de informações oficiais sobre o depoimento do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa para tomar alguma providência. 

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“Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações prestadas nestas condições. Eu te asseguro que tomarei todas as providências cabíveis. Agora, não com base em especulação. Eu quero as informações, acho que elas são essenciais e são devidas ao governo porque caso contrário a gente não pode tomar medidas efetivas”, afirmou a presidente.

Dilma ressaltou que o processo com as informações prestadas por Costa está criptografado e guardado a sete chaves. 

“Acredito que nós precisamos de dados oficiais a respeito desta questão. A própria revista que anunciou esse fato diz que o processo está criptografado e guardado em um cofre e irá para o Supremo”, afirmou a presidente, antes de participar de um ato com mulheres do PT na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

O depoimento do ex-diretor da Petrobrás foi o principal assunto nas conversas entre dirigentes e integrantes da campanha petista nesta sábado de manhã. 

O PT avalia o possível impacto eleitoral do episódio. Segundo um dirigente do partido com acesso ao comitê de Dilma, a avaliação é que no primeiro momento o depoimento não deve causar grandes estragos devido à falta de provas materiais. 

Caso as investigações avancem, o PT avalia que o estrago maior deve ser na campanha de Marina Silva (PSB), que terá que explicar o suposto envolvimento de Eduardo Campos em desvios na estatal. Para o comitê dilmista, os petistas envolvidos no episódio - o deputado Candido Vaccarezza, o tesoureiro do partido João Vaccari e o governador da Bahia, Jaques Wagner - não têm envolvimento direto com a campanha.

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