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'Todas nossas fichas estão nas mãos do Supremo' diz Aécio sobre CPI

Para pré-candidato à Presidência, Renan Calheiros 'escreve uma das mais tristes páginas na historia da nossa instituição' ao aceitar comissão que investiga também escândalos em SP e PE

Foto do author Pedro  Venceslau
Por Carla Araujo e Pedro Venceslau
Atualização:

São Paulo - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pré-candidato a presidente da República, criticou nesta quinta-feira, 10, a atitude do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (AL), que decidiu pela ampliação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar, além da Petrobrás, o cartel do metrô em São Paulo e Brasília e suspeitas na obra do Porto de Suape (PE).

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Para Aécio, essa CPI ampliada "não vai investigar absolutamente nada, muito menos a Petrobrás". Mesmo assim, o tucano afirmou que permanecerá na comissão, "pelo menos até um segundo momento". "Num segundo momento, pode-se pensar em fazer um ato de protesto, mas, nesse momento, todas as nossas fichas estão nas mãos do Supremo", disse.

O foco da base aliada, que propôs essa investigação, é o PSDB de Aécio e o PSB do pré-candidato a presidente Eduardo Campos. "Para atender ao governo, que é quem manda no Congresso Nacional, o presidente Renan Calheiros escreve uma das mais tristes páginas na historia da nossa instituição", disse o presidente nacional do PSDB e senador.

De acordo com Aécio, a expectativa da oposição agora é de um posicionamento favorável do Supremo Tribunal Federal (STF). "Estamos dependendo de uma liminar, que é o que aguardamos da ministra Rosa Weber, que é a relatora do processo", disse. Na terça-feira, 8, um grupo de parlamentares da oposição protocolou pedido de mandado de segurança no STF para tentar garantir a instalação da CPI da Petrobrás.

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