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Tesoureiro da campanha de Dilma em 2010 nega repasses de Barusco

José de Filippi Jr. afirmou que o ex-gerente de recursos da Petrobrás Pedro Barusco não "atuou junto ao Comitê Financeiro" de campanha do PT na "captação de recursos para a campanha da president

Por Marcelo de Moraes
Atualização:

Brasília - Em nota oficial, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, José de Filippi Jr., tesoureiro de campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 afirmou que o ex-gerente de recursos da Petrobrás Pedro Barusco não "atuou junto ao Comitê Financeiro" de campanha do PT na "captação de recursos para a campanha da presidente Dilma Rousseff", naquele ano.

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Filippi negou as afirmações feitas por Barusco, em seu depoimento à CPI da Petrobrás, na Câmara, dizendo que a campanha de Dilma teria recebido US$ 300 mil, provenientes do esquema de propina da estatal, investigado na Operação Lava Jato. Os recursos teriam vindo da SBM Offshore. No depoimento, Barusco citou como intermediário da doação do PT, o atual tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. Mas em 2010 não era ele quem exercia essa função, e sim Filippi.

Na nota, Filippi nega as afirmações de Barusco: "Em relação ao depoimento do senhor Pedro Barusco à CPI da Petrobras nesta terça-feira, 10/03, quero afirmar que:

1) A empresa SBM não fez doação para a campanha eleitoral de 2010;

2) Não o conheço e asseguro que o senhor Pedro Barusco não atuou junto ao Comitê Financeiro na captação de recursos para a campanha da presidenta Dilma Rousseff;

3) Todas as doações recebidas foram legalmente registradas no Tribunal Superior Eleitoral e as contas aprovadas pelo TSE."

Pedro Barusco, ex-gerente de recursos da Petrobrás, disse que campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff em 2010 recebeu U$$ 300 mil provenientes do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato Foto: AP

 

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