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‘Terra Bruta’ conquista Prêmio Direitos Humanos

A série publicada entre os dias 10 e 17 de julho pelo 'Estado' apresentou problemas de desmatamento e de disputas de terra no País

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Por Redação
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BRASÍLIA - A série Terra Bruta, publicada entre os dias 10 e 17 de julho pelo Estado, conquistou o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo 2016, na categoria reportagem. A distinção é concedida desde 1984 pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Rio Grande do Sul, e pela Associação de Fotógrafos e Cinegrafistas do Brasil (Arfoc).

Terra Bruta. Pistolagem, devastação e morte no coração do Brasil Foto: Dida Sampaio|Estadão

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Os jurados também reconheceram com o primeiro lugar na categoria reportagem A cada 11 minutos, uma mulher é violentada no Brasil, da revista Época. A reportagem Neonazistas no Brasil, do programa Fantástico, da TV Globo, venceu na categoria TV e o trabalho Regime Sempre Aberto, da Rádio Gaúcha, ganhou na categoria rádio.

Terra Bruta apresentou problemas de desmatamento e de disputas de terra no País. O trabalho mostrou que 1.309 pessoas morreram nos conflitos nos últimos 20 anos – maioria camponeses e índios. A partir de viagens feitas a oito Estados, a reportagem mapeou 482 áreas de confrontos, mostrou empresas de segurança acusadas de envolvimento em homicídios e apresentou uma rede formada por políticos, juízes, procuradores e policiais que promove o comércio ilegal de madeira e o roubo de terras públicas.

A série Terra Bruta também venceu, neste ano, o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. 

A equipe que produziu o trabalho é formada por André Borges, Leonencio Nossa, Dida Sampaio, Hélvio Romero, Luciana Garbin, Fábio Sales e Everton de Oliveira.

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