Tentaram nos eliminar prematuramente, diz Marina Silva

PUBLICIDADE

Por DAIENE CARDOSO E CIRCE BONATELLI
Atualização:

Logo após ser oficializada candidata à vice-presidência da República na chapa de Eduardo Campos (PSB), Marina Silva (Rede) discursou defendendo a aliança entre ambos e o programa de governo que os une. "Tentaram nos eliminar prematuramente, mas nos deram a oportunidade de nos juntarmos", afirmou há pouco durante convenção em Brasília, referindo-se a pressões políticas. "Nos juntamos não prematuramente, mas no tempo do adversidade, que junta o possível para criar o aparentemente impossível"."As bases da nossa aliança são aprofundar a democracia, e ao mesmo tempo ter a ousadia de encarar novos desafios", acrescentou, ponderando que é necessário manter conquistas alcançadas nos governos passados, como a estabilidade econômica e o senso de responsabilidade fiscal."Temos que sair do modelo predatório para o modelo sustentável de desenvolvimento, que seja sustentável em todos as dimensões", disse citando os campos social, econômico e ambiental. "Um País que é potência agrícola precisa aumentar a produção por ganhos de produtividade, com investimentos em tecnologia e ciência", afirmou. Em seu discurso, Marina Silva afirmou que a sociedade não quer ser mais mera espectadora, mas sim protagonista das situações políticas. "O que estamos fazendo é inédito no Brasil. É uma aliança baseada em programa. Não é uma união com uma pessoa, mas com um movimento social", frisou.A candidata defendeu um pacto de não agressão nas campanhas políticas e lembrou que os movimentos sociais ocorridos em junho do ano passado deixaram uma lição. "É um apelo para que se faça uma mudança e renovação da política. Ela não acontecerá se acharmos que seremos nós que vamos fazer essa mudança. A verdadeira reforma política será feita pela sociedade brasileira".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.