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Temer repudia ‘falsas acusações’ de executivo da Odebrecht

Em nota, a assessoria do Presidente disse que todas as doações feitas pela empreiteira foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Michel Temer rechaçou as acusações feitas pelo executivo Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, e assegurou não ter havido caixa 2 nas campanhas do PMDB. Em nota, a assessoria de Temer disse que todas as doações feitas pela empreiteira foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral.

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“O presidente Michel Temer repudia com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho”, informa a nota. “As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente”, completa.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, classificou a delação do executivo como “mentira” e disse confiar nas investigações. “Não fui candidato em 2014! Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja. A acusação é uma mentira!”

Na mesma linha, o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, negou qualquer irregularidade. “É mentira. Reitero que jamais falei de política ou de recursos para o PMDB com o senhor Claudio Melo Filho”, afirmou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, em nota, que a chance de se encontrar irregularidades em suas contas pessoais ou eleitorais “é zero”. “Em quase uma década, não se produziu uma prova contra o senador”, diz o texto divulgado pela assessoria da presidência do Senado.

O líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), disse desconhecer a delação “do senhor Claudio Melo Filho”. “O senador está à disposição da Justiça para prestar quaisquer esclarecimentos”, disse sua assessoria.

Candidato ao comando do Senado, o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), lembrou que todas as suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. “O senador nunca autorizou o uso de seu nome por terceiros e jamais recebeu recursos para a aprovação de projetos ou apresentação de emendas legislativas”, afirma a nota de sua assessoria.

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Citado na delação do executivo da Odebrecht, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), também desmentiu ter recebido R$ 1 milhão da companhia, há dois anos. “Em 2014 sequer fui candidato. Desconheço e repilo os fatos citados”, disse Agripino.

Em nota, a Odebrecht informou que não se manifesta sobre a negociação com a Justiça. A empresa ressaltou, porém, ter compromisso “com atuação ética, íntegra e transparente”.