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Temer reconhece 'momento difícil' na política e prega respeito à Constituição

Sem citar diretamente Lula, o presidente pregou organização no País e 'esperança e otimismo'

Por Elizabeth Lopes e Flavia Alemi
Atualização:
O presidente da República, Michel Temer, no Palácio do Planalto Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em discurso na posse de Dyogo Oliveira na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o presidente Michel Temer reconheceu que o País atravessa um momento difícil do ponto de vista político. Sem citar o recente episódio que culminou na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na Operação Lava Jato, o emedebista pregou a 'organização' no Brasil, com respeito à Constituição e às regras do Direito. E encerrou o seu breve pronunciamento pregando "esperança e otimismo" no País, em um ano em que marcará a transição de cargos-chave, com as eleições gerais de outubro deste ano.

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++ Presidenciáveis dão ênfase ao social por votos de Lula Temer ainda exaltou o agora pré-candidato à Presidência Henrique Meirelles, atribuindo ao ex-ministro da Fazenda a responsabilidade pelas conquistas econômicas de seu governo. "Tenho uma equipe na área econômica que deu os melhores resultados para o País. Avançamos enormemente em pouco tempo e implementamos as bases para o crescimento nesses quase dois anos de governo", disse o presidente.

++ PF desautoriza seu delegado que defende prisão para ‘os outros líderes, Temer, Alckmin, Aécio, etc’ Um dos avanços citados por Temer foi a atuação do BNDES na parte social, especificamente na segurança pública. Segundo o presidente, os bancos públicos, ao contrário dos privados, devem ter função social.

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