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Temer garante que é candidato do PMDB à Prefeitura de SP

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, garantiu à Agência Estado que será o candidato do partido à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano. "A questão já está decidida. Vou ser o representante do partido", afirmou ele. Temer disse que a oficialização de sua candidatura vai ocorrer no próximo sábado, durante inauguração da nova sede do Diretório Municipal do PMDB na capital paulista. "Durante a inauguração da sede faremos uma grande festa." A candidatura, no entanto, só será legalizada durante a Convenção da legenda, em junho. "Mas não há hipótese de voltarmos atrás", assegurou, acrescentando que a partir de agora começará a trabalhar em cima de seu programa de governo. O presidente nacional do PMDB afirmou que quando teve seu nome lançado pelo presidente estadual do partido, o ex-governador Orestes Quércia, "não era propriamente candidato à Prefeitura". "Mas as coisas começaram a tomar corpo e caminharam para que realmente eu assumisse mais este desafio", contou. O PMDB e o PT, partido da prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy, negociaram sair juntos na disputa de outubro próximo. A legenda de Temer e Quércia pleiteavam o cargo de vice na chapa a ser encabeçada por Marta. No entanto, a prefeita "bateu o pé" para que seu vice seja o atual secretário municipal de governo, Rui Falcão. Com a dobradinha com Falcão, Marta tem maior flexibilidade de deixá-lo em seu lugar para disputar o governo de São Paulo em 2006. Falcão é o homem forte da gestão petista na capital paulista. Apesar da garantia de Temer, fontes envolvidas no processo eleitoral de São Paulo informaram à Agência Estado que os petistas e peemedebistas ainda podem fechar um acordo que garanta a união das duas legendas na campanha. Pelo acordo, o PMDB abriria mão do cargo de vice na chapa encabeçada por Marta, mas, em caso de vitória, garantiria o comando de importantes secretarias, tais como a pasta da Habitação. O presidente do PMDB negou e reiterou que o partido "não está atrás de cargos" e que ele não voltará atrás da decisão.

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