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Temer ganha apoio do PDT para sucessão de Chinaglia

Por Christiane Samarco e João Domingos
Atualização:

Com a bênção do Palácio do Planalto e a ajuda do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), está praticamente fechado o apoio dos pedetistas à candidatura do presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), à sucessão de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na presidência da Câmara. Ontem, Temer procurou o líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), e convidou o partido a participar do "blocão" de 12 legendas que o PMDB quer formalizar até 1º de fevereiro. O objetivo é facilitar a divisão dos postos de poder e liquidar a eleição no primeiro turno. A adesão do PDT é contabilizada como vitória dupla da campanha de Temer. Além da perspectiva de ganhar os 25 votos da bancada, o PMDB trabalha para enfraquecer a candidatura de Aldo Rebelo (PC do B-SP), desmontando o chamado bloquinho, formado por PC do B, PSB e PDT. "O importante é que Temer está consolidado como candidato da instituição, e não apenas do PMDB ou do PT", comemorou o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Por suas contas, a articulação pode garantir 420 votos já no primeiro turno. Afinal, estão fechados em favor do blocão PSDB, DEM, PPS, PR, PTB, PSC, PV, PHS e PTC, além de PMDB, PT e, agora, PDT. SENADO O senador Tião Viana (PT-AC) usou ontem sua página na internet (www.tiaoviana.com) para pedir o voto dos 80 colegas na disputa pela presidência do Senado. Em Carta aos Senadores Viana propõe uma "agenda ousadamente positiva, capaz de sobrepor-se à agenda da crise e de impedir que o Parlamento fique a reboque dos acontecimentos". De acordo com ele, esse compromisso deve ser guiado para fortalecer os partidos, o colégio de líderes e o mandato de senador. No texto, ele critica o excesso de medidas provisórias editadas pelo governo e a "judicialização da política". COLABORARAM CIDA FONTES e DANIEL GALVÃO

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