
10 de dezembro de 2013 | 23h29
"Sua presença era a lembrança constante de que podemos sonhar com algo melhor, e de que a liberdade é uma conquista que precisa sempre ser defendida. Agora, diante da sua ausência física, cabe a nós manter Mandela vivo. E a vida de Mandela só continuará a brilhar pelo mundo, como uma luz permanente na direção do que é certo, do que é justo e do que é humano, se trabalharmos para melhorar o lugar onde vivemos", afirmou o presidente em exercício.
A missa, encomendada pela embaixada da África do Sul e realizada na noite desta terça-feira, 10, na Catedral de Brasília, foi acompanhada também pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, e pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.
"Sentimos tanto a partida de Mandela porque precisamos de exemplos para nortear o combate à injustiça, à intolerância e à opressão", disse Temer. E acrescentou: "precisamos seguir o seu exemplo de moderação, equilíbrio e sensatez, qualidades capazes de unir contrários em benefício do povo". A mensagem deixada por Mandela, lembrou Temer, é que "à luta se seguem o perdão e o trabalho" e que uma nação "é feita do amor de todos os seus habitantes, sem distinção de credo ou cor".
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