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Temer diz que é preciso dar 'tempo ao tempo', sobre baixa popularidade em pesquisas

De acordo com a pesquisa Datafolha, 70% dos brasileiros avaliam atual governo como ruim ou péssimo

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Foto do author Amanda Pupo
Por Carla Araujo , Rafael Moraes Moura , Amanda Pupo (Broadcast) e Igor Gadelha
Atualização:

O presidente Michel Temer comentou rapidamente nesta quinta-feira o resultado das pesquisas recentes, que mostram sua baixa popularidade. Ao ser questionado sobre o impacto das avaliações negativas no seu governo e na agenda de reformas, Temer respondeu: "Vamos dar tempo ao tempo". A declaração aconteceu na chegada do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para participar da sessão solene de abertura do ano Judiciário.+ Planalto vai supervisionar eventos nos Estados para evitar racha na base+ MDB pede pesquisa sobre Temer após decisão do TRF-4

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira,31 , 70% dos brasileiros avaliam o governo de Michel Temer como ruim ou péssimo. Apenas 6% dos entrevistados consideram que o peemedebista faz um governo bom ou ótimo.

Michel Temer Foto: Dida Sampaio/Estadão

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CRISE INSTITUCIONAL Além de Temer, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia convidou e dará espaço para discursos aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), além da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A cerimônia acontece em meio a uma crise institucional causada por decisões judiciais que desagradaram o Executivo, como o veto à posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. Auxiliares do presidente Temer dizem que, apesar do desgaste em torno da nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), o governo não vai voltar atrás na batalha para manter a prerrogativa constitucional do presidente em nomear ministros. A avaliação no Planalto é que o Judiciário está politizando uma situação e que o governo não pode voltar atrás para não abrir um precedente ainda maior na crise institucional.

Segundo o Broadcast apurou, o discurso de Cármen buscará uma conciliação entre os três poderes na sessão solene. Temer também deve pregar a harmonia entre os poderes.

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