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Temer diz que continua como vice em eventual reeleição de Dilma

'Estamos juntos', afirmou ter ouvido da presidente após declarações de que governador do Rio, também do PMDB, ocuparia sua vaga em 2014

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse nesta terça-feira, 16, que ouviu da própria presidente Dilma Rousseff que não haverá troca de vice em uma eventual candidatura à reeleição, em 2014. Ao sair de uma audiência com a presidente, Temer, em rápida conversa com jornalistas, disse ter ouvido de Dilma que continuarão juntos. "Ela reafirma toda hora: ''Estamos juntos, vamos fazer campanha juntos''", disse o vice-presidente, contando ainda que irá com Dilma ao comício de Fernando Haddad (PT) em São Paulo, neste sábado, 20, acompanhado ainda do ex-candidato à Prefeitura da cidade por seu partido, Gabriel Chalita.Desde o fim de semana, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), falou em duas diferentes entrevistas na troca de Temer pelo governador do Rio, o também peemedebista Sérgio Cabral, em uma candidatura à reeleição de Dilma. Perguntado se a audiência com a presidente nesta terça seria uma forma de desagravo pelas declarações do prefeito, Temer disse primeiro não acreditar nisso, mas reformulou. "Não sei. Pode ter ocorrido a ela chamar exatamente no dia em função disso, até porque essa questão do Rio de Janeiro está solucionada. Não tem nenhum problema", garantiu.Temer afirmou que a audiência serviu para os dois fazerem uma análise da campanha neste segundo turno e das atividades que virão e tratar também do próprio governo. "Fizemos uma análise geral apenas e a ideia de fazermos um bom governo, continuar fazendo um bom governo. Então foi muito a ideia de: ''Olha, Temer, vamos participar cada vez mais, vamos ter um bom governo nesses dois anos''. Que é isso que, na verdade, repercute bem na opinião pública", contou. De acordo com o vice-presidente, as conversas entre os dois serão mais regulares daqui para a frente.Temer garantiu ainda que uma possível troca de ministros não foi assunto dos dois. Especula-se em um rearranjo ministerial para acomodar novos peemedebistas - especificamente Chalita - pelo apoio a Haddad neste segundo turno em São Paulo.

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