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Técnicos devem iniciar retirada de navio em Paranaguá

Por Agencia Estado
Atualização:

Técnicos da Smitt Américas, empresa holandesa contratada para o salvamento do navio Norma, da Petrobras, encalhado na Baía de Paranaguá, devem aproveitar a maré alta de amanhã para iniciar a retirada do petroleiro, que está encravado em uma pedra no fundo do mar. O navio acidentou-se na manhã do dia 18 de outubro, quando deixava o Porto de Paranaguá em direção a Tramandaí (RS), levando cerca de 22 mil litros de nafta. Parte do carregamento, em valor ainda não confirmado ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), acabou esparramando-se pelo mar. Altamente inflamável, o vazamento provocou medidas de segurança por parte da Defesa Civil, que isolou o navio. Nos primeiros dias, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, responsável pelo terminal de Paranaguá, informou que tinham vazado 392 mil litros do produto, mas depois não deu mais informações. Os tanques do navio devem receber nitrogênio, um gás inerte que auxilia na flutuação da embarcação. Depois disso, ele deve permanecer ainda alguns dias na Baía de Paranaguá recebendo reparo emergencial. A previsão é que até o dia 8 o Norma seja rebocado para o Rio de Janeiro, onde devem ser realizados os reparos definitivos. "Agora está tudo tranqüilo, sem qualquer risco de explosão, por isso não há motivo para precipitação", disse o coordenador da Defesa Civil no litoral, major Claudinei Alves da Silva. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aguarda novos exames da água, após a retirada do navio, para decidir se haverá liberação da pesca, que está proibida por portaria. A Defesa Civil está distribuindo cestas básicas doadas pela Petrobras para pescadores de Paranaguá e Antonina. Mesmo assim, os pescadores prometem reivindicar uma indenização da estatal, em razão dos dias parados.

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