
01 de abril de 2009 | 08h42
Segundo o TCU, a obra, com valor estimado em R$ 3,6 bilhões, obteve ?permissão de preços unitários até 30% acima dos preços de referência?. O ministro relator do processo, João Augusto Ribeiro Nardes, avalia o processo. A Camargo Corrêa, que trabalha em consórcio com a Serveng no lote 4 do Rodoanel, avisou que já apresentou sua defesa ao órgão.
O TCU apurou as supostas irregularidades por meio de exame de documentos, inspeções no canteiro de obras e entrevistas. Segundo a auditoria, além dos possíveis desvios da Camargo Corrêa, há indícios de sobrepreço em todos os cinco lotes. Os casos mais graves seriam os dos lotes 1 e 5, administrados pelos consórcios OAS/Mendes Júnior e Andrade Gutierrez/Galvão Engenharia, respectivamente. O suposto sobrepreço praticado pelas empreiteiras teria causado prejuízos na ordem de R$ 83 milhões.
Ainda de acordo com o texto, Odebrecht/Constran (lote 2) teria praticado sobrepreço de R$ 39,3 milhões, e Queiroz Galvão/CR Almeida (lote 3) sobrepreço de R$ 21,3 milhões. As construtoras OAS, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Odebrecht, Constran e Camargo Corrêa apresentaram suas alegações de defesa em meados de janeiro. Os desdobramentos do processos podem fazer com que os contratos sejam refeitos ou anulados e os valores em tese superfaturados sejam ressarcidos aos cofres públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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