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TCE admite 15 exonerados do novo governo no MS

Entre os protegidos pelo Tribunal de Contas do Estado, está o ex-secretário de Infra-Estrutura e Habitação, do governo Zeca do PT, Carlos Augusto Longo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Contrastando com a última edição de 2006 do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, onde aparecem 15 nomeações para cargos comissionados (sem concurso público) para o Tribunal de Contas, a edição desta terça-feira traz 470 exonerações de servidores do Executivo que estavam na mesma condição. Entre os protegidos pelo tribunal, está o ex-secretário de Infra-Estrutura e Habitação, do governo Zeca do PT, Carlos Augusto Longo. Como secretário ganhava R$ 11 mil por mês e no tribunal vai receber R$ 4 mil por mês na função de técnico de Informática. Quebrando a rotina anterior de meio expediente, o novo governo começou cedo no Parque dos Poderes, centro político-administrativo do Estado, com um "apagão" de 90 minutos. O governador André Puccinelli (PMDB), viajou para Brasília, em busca de socorro urgente. Quer evitar o bloqueio das transferências federais ao Estado por causa do não pagamento da parcela da dívida com a União, referente a dezembro. São R$ 28 milhões que o ex-governador Zeca do PT não pagou. Caso aconteça o bloqueio, o MS paga multa de R$ 10,2 milhões e não recebe R$ 70 milhões em transferências como o Fundo de Participação dos Estados (FPE), Fundef(fundo que financia a educação) e uma série de repasses definidos pela Constituição.

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