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Tarso e OAB definem agenda mínima para reforma política

Eles tentarão acordo no Congresso em torno de três pontos: fidelidade partidária, sistema de votos em lista e financiamento público das campanhas eleitorais

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), César Brito, se reuniram nesta terça-feira e defenderam uma agenda mínima para a reforma política. Ao final da reunião, o ministro explicou que ficou acordado que "se houver uma reforma política rápida em torno de uma proposta mínima, é muito melhor que não sair nada". Essa agenda mínima passa por três pontos: a fidelidade partidária, a adoção do sistema de votos em lista e o financiamento público das campanhas eleitorais. A idéia é conseguir um acordo com o Congresso para votá-la em 30 a 60 dias. O ministro e a OAB estão reunindo as sugestões para a reforma em um documento conjunto que será encaminhado primeiro aos líderes da base governista, em seguida será apresentado aos partidos de oposição para só depois ser levado oficialmente às mesas diretoras da Câmara e Senado. "Nosso objetivo é estabelecer uma relação política de fundo entre governo, a OAB e a associação dos magistrados do Brasileiros para que as três instituições possam dar sustentação ao debate da reforma política e ressaltá-la na sociedade e no parlamento", explicou o ministro. Cesar Brito advertiu, ao final da reunião, que a idéia da agenda mínima não prejudica ao restante da reforma que não pode se resumir em três pontos. "Nós defendemos o fim da reeleição, o fim do senador clandestino (o suplente) que só se conhece quando morre o titular, além de encurtar o prazo para o mandato do senador para quatro anos. O ministro Tardo Genro deve discutir na quarta a reforma política com a Associação dos Magistrados Brasileiros.

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