
09 de outubro de 2009 | 19h09
"A lei é feita para todos, de maneira indistinta. Ela é feita para o pessoal do Opportunity, para as pessoas de classe média e também para as pessoas, sejam camponeses ou operários, que cometem delitos e ações ilegais que violentam o direito dos outros", advertiu.
Segundo Tarso, a questão é de ordem pública local, de competência da Justiça Estadual de São Paulo, e as pessoas terão de ser identificadas e responsabilizadas individualmente. "Não se trata de falar em movimento, porque não podemos incriminar em grupo, a incriminação em abstrato não é permitida no Direito brasileiro", destacou. "As pessoas que cometeram aquilo ali, seja em nome do MST ou seja em nome do que for, têm que responder".
Yeda
Tarso evitou falar da conturbada situação política do Rio Grande do Sul. O pré-candidato do PT no Estado não comentou a aprovação do arquivamento do pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB) por uma comissão especial da Assembleia Legislativa. Disse apenas que observa a situação, sem emitir juízo.
"Espero que o Rio Grande do Sul se pacifique e retome o caminho do crescimento e da tranquilidade", reiterou.
Tarso esteve em Canoas para a cerimônia de implantação de um "Território da Paz" no bairro Guajuviras, considerado um dos mais violentos do País.
Encontrou algum erro? Entre em contato