29 de março de 2010 | 10h34
Na segunda-feira passada, uma liminar do CNMP, órgão de controle externo do MP em todo o País, revogou decisão de um colegiado dirigido por Bandarra, o Conselho Superior do Ministério Público do DF, que havia proibido duas procuradoras de Brasília de terem acesso aos contratos de limpeza urbana do governo local. Esses contratos são citados no inquérito que investiga o esquema de corrupção no governo de José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o "mensalão do DEM".
Delator do caso, Durval Barbosa afirma que Bandarra teria recebido R$ 1,6 milhão de Arruda para o Ministério Público não incomodar as ações do governo, entre elas a renovação, sem licitação, desses contratos de lixo. Integrantes do CNMP alegam que a Corregedoria do Ministério Público de Brasília está investigando as denúncias com lentidão e querem assumir a apuração.
Essa interferência irritou o procurador-geral. No e-mail enviado aos colegas, Bandarra ataca, principalmente, dois integrantes do conselho nacional: Almino Afonso, que concedeu a liminar às duas procuradoras do DF, e Bruno Dantas, que apresentou requerimento para retirar a Corregedoria de Brasília o poder de investigar as denúncias de Durval Barbosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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