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Suspeito de matar prefeito é transferido para Campinas

Por Agencia Estado
Atualização:

O assaltante Flávio Aparecido Garbin, suspeito de ter participado do assassinato do prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, ocorrido no dia 10, foi transferido de carro por volta das 15h de hoje de Uberlândia (MG), onde foi preso na segunda-feira, para a cidade paulista. Segundo o coordenador da 16ª Delegacia Regional de Uberlândia, César Augusto Monteiro Alves Júnior, Flávio deve ser entregue à Polícia Civil de Campinas às 20h. O assaltante, foragido da Penitenciária de Franco da Rocha (SP), foi detido depois de uma troca de tiros com a Polícia Militar mineira. Garbin e um companheiro identificado como Daniel Augusto da Silva, também paulista e foragido de Franco da Rocha, assaltaram duas lotéricas na cidade, utilizando um Chevette. Perseguidos por viaturas da PM, refugiaram-se na casa de um terceiro integrante da quadrilha, Hamilton Cabral Júnior, morador no bairro Luizote de Freitas, em Uberlândia. A casa foi cercada pelos policiais e houve o tiroteio, no qual Daniel morreu. De acordo com o delegado Alves Júnior, a Polícia Civil de Campinas foi informada sobre a prisão de Flávio e Hamilton e pediu para que ambos fossem interrogados sobre a morte do prefeito. "Eles negaram envolvimento, mas esse comportamento era esperado", afirmou o policial. As suspeitas de que Flávio e Daniel, principalmente, pudessem ter participado do crime de Campinas surgiram em razão de um Vectra de placa GVF-5346 (Uberlândia), encontrado na região onde o prefeito foi morto. O delegado da Polícia Civil mineira não quis, no entanto, dar detalhes sobre a relação entre o automóvel e os suspeitos. "Não posso falar nada porque a investigação está sendo conduzida pelos colegas de Campinas", justificou. O delegado seccional da cidade paulista, Osmar Pocelli, solicitou a transferência de Flávio ao juiz da 1ª Vara Criminal de Uberlândia, José Luiz Faleiros, e teve o pedido atendido. Alves Júnior informou que o assaltante deve permanecer em Campinas por pelo menos dez dias. "Enquanto isso, vamos levantar a história dele e dos comparsas em Uberlândia e verificar se há mais envolvidos com a quadrilha", disse o delegado de Minas.

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