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Suplentes podem ganhar até R$ 43 mil sem trabalhar

Valor é projetado para os suplentes que assumirem cadeiras em todo o mandato

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 25 suplentes de deputados federais podem assumir as cadeiras na Câmara até o fim de janeiro. Apesar de o Congresso Nacional estar em recesso neste mês (último da atual legislatura), 21 suplentes de deputados podem receber até R$ 43 mil, já que os titulares dos cargos pediram afastamento para assumir governos estaduais (governador e vice) e secretarias de Estado, segundo reportagem exibida na edição do Jornal Hoje desta quarta-feira, dia 3, na TV Globo. Segundo a matéria, receberão o valor os suplentes que assumirem nos primeiros dias deste mês o mandato e ficarem no cargo até o final da legislatura em 31 de janeiro. Na terça-feira, dia 2, foram empossados Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), que substituiu Luiz Alberto (PT-BA), que será secretário de Promoção da Igualdade da Bahia; Pedro Pedrossian Filho (PP-MS), que entrou no lugar de Murilo Zauith (PFL-MS), vice-governador de Mato Grosso do Sul; Clóvis Correa de Oliveira Andrade (PSB-PE), que ocupou a vaga deixada por Jorge Gomes (PSB-PE), secretário de Saúde de Pernambuco; e José Roberto Oliveira Faro (PT-BA), que assumiu no lugar de Socorro Gomes (PCdoB-PA), que será secretário de Direitos Humanos e Justiça do Pará. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, esse valor poderá ser menor do que os 43 mil, porque algumas das verbas são proporcionais aos dias que estiverem no mandato como é o caso do salário (R$ 12.800) e do auxílio-moradia (R$ 3 mil). Ajuda de custo Além desses valores, o novo parlamentar terá direito a uma ajuda de custo para despesas ao assumir o cargo de um salário (R$ 12.800) e a verba indenizatória de R$ 15 mil. Outros recursos extras que podem ser somados aos R$ 43 mil são as passagens aéreas para seus estados (quatro ida e volta), cota de telefone e de correios. Terão direito a receber esse dinheiro extra: cinco novos deputados de São Paulo, três do Rio de Janeiro, três do Rio Grande do Sul, três de Pernambuco, dois do Distrito Federal, um do Pará, um de Minas Gerais, um do Rio Grande do Norte, um de Mato Grosso do Sul e um da Bahia. Três dos suplentes assumem nas vagas dos governadores eleitos do Distrito Federal (José Roberto Arruda-PFL), de Pernambuco (Eduardo Campos-PSB) e do Rio Grande do Sul (Yeda Crusius-PSDB). E três entram no lugar dos vice-governadores de São Paulo (Alberto Goldman-PSDB), do Rio Grande do Norte (Iberê Ferreira-PSB) e de Mato Grosso do Sul (Murilo Zauith-PFL). Os outros 15 suplentes que vão exercer o curto mandato na Câmara ficarão com as vagas deixadas por parlamentares que assumiram secretarias de governo dos seus respectivos estados. Os 513 deputados eleitos em 2006 assumem o cargo em 1º de fevereiro.

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