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Suplente de Arruda afirma que vai descansar

Em mandato-tampão, Osório Adriano (PFL-DF) terá os mesmos direitos dos titulares

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Por Agencia Estado
Atualização:

Osório Adriano (PFL-DF), que assumiu nesta quarta-feira como deputado, já sabe o que vai fazer durante o mês em que exercerá o mandato. "Vou descansar", disse. "E também me dedicar a projetos junto com o governador José Roberto Arruda (PFL) para apresentar na próxima legislatura, depois de minha posse". Com a renúncia de Arruda, que assumiu o governo do Distrito Federal, ele tornou-se titular. A partir de fevereiro volta à suplência, mas exercerá o mandato no lugar do deputado Alberto Fraga (PFL), que se licenciou para assumir uma secretaria no governo de Arruda. Na legislatura que se encerra neste mês, Adriano exerceu o mandato por mais de três anos, no lugar de Tadeu Filipelli (PMDB), sacado da Câmara para ocupar cargo de secretário no governo de Joaquim Roriz (PMDB). Quando Arruda se licenciou para fazer campanha, Adriano voltou à Câmara. O deputado Carlos Lapa (PSB-PE), que assumiu a cadeira de Eduardo Campos (PSB), outro que renunciou para assumir um governo, o de Pernambuco, criticou o colega Adriano. ?Uma declaração destas é de uma grande infelicidade", afirmou. "É preciso que a sociedade cobre de quem falou isso?. Lapa sabe que dispõe de um tempo mínimo, mas está cheio de idéias. ?Sei que estou aqui numa exceção, em pleno recesso. Mas quero trabalhar. Não vim para buscar salário, mas vou receber o que mereço". Lapa pretende gastar os R$ 15 mil da verba indenizatória, que serve para que o parlamentar pague seus gastos nos Estados. ?Tenho três escritórios em Pernambuco que custam semanalmente em salário R$ 1,2 mil?, disse. ?Aqui em Brasília vou morar em hotel e já aluguei um carro". O substituto de Campos vai apresentar três projetos à Comissão Representativa, constituída por deputados e senadores que, em caso de emergência nas férias, é chamada a atuar. Entre eles, a ?medida perpétua de segurança social? para psicopatas que cometerem assassinato ou estupro. Seu colega Clovis Corrêa (Prona-PE) disse que permanecerá o mês todo em Brasília. "Tenho um projeto que permitirá ligação de trompas em mulheres com menos de 25 anos".

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