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Subsidiária da Petrobrás não comenta acusação de gerente sobre favorecimento

Segundo Marcos Aurélio Frontin, a BR Distribuidora mantinha contratos irregulares com a UTC; empresa informou que investigações internas identificaram 'inconformidades com normas da companhia, mas não foram apontadas evidências materiais de atos ilícitos'

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Foto do author Andreza Matais
Por Andreza Matais
Atualização:

BRASÍLIA – Procurada pelo Estado, a BR Distribuidora não se pronunciou sobre as acusações de Marcos Aurélio Frontin de que era da alçada do presidente da empresa, José Lima de Andrade Neto, e dos diretores à época a aprovação dos contratos que estão sob suspeita da Lava Jato com a UTC nem por qual razão apenas um gerente adjunto foi responsabilizado. A empresa informou apenas que “as investigações internas identificaram inconformidades com as normas da companhia, mas não foram apontadas evidências materiais de atos ilícitos” .

Sede da Petrobrás no centro do Rio de Janeiro Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

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Na nota, a BR disse ainda que Frontin foi ouvido “mais de uma vez durante o processo de apuração” e que “não foi localizada nenhuma solicitação do empregado em questão” de acesso ao resultado da auditoria. “Os relatórios conclusivos das apurações foram enviados, em maio deste ano, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e, em junho, à Procuradoria Geral da República. O Ministério Público tem a prerrogativa de decidir pelo acesso ao conteúdo integral.”

Sobre a indicação política do atual presidente da BR ter partido do senador Fernando Collor, a BR encaminhou o currículo de Lima Neto que esta no comando da empresa desde agosto de 2009 e desde março de 2014 acumulava o cargo de diretor financeiro já preenchido. (AM)

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