06 de março de 2010 | 08h20
A primeira acusação refere-se ao episódio em que Arruda teria subornado um jornalista para obstruir a investigação sobre o "mensalão do DEM" em Brasília, fato que motivou sua prisão. A outra trata dos recibos de panetones para justificar o dinheiro recebido das mãos de Durval Barbosa, delator do esquema, conforme mostrou vídeo por ele entregue à Polícia Federal. O Ministério Público acusa Arruda de falsificar esses documentos.
O presidente interino da Câmara, Cabo Patrício (PT), pretende colocar os pedidos de abertura de processo em votação na próxima terça-feira. Pelo menos 16 dos 24 deputados distritais precisam aprovar o pedido do STJ para que o Arruda seja processado.
O governador afastado, contudo, ainda mostra forças para agir de dentro da cela: pressionado a renunciar ao mandato, manobrou para segurar o processo de impeachment que sofre na Câmara Legislativa. Num sinal de que pretende dificultar ao máximo o andamento do processo do impeachment, Arruda negou-se a assinar a notificação que abriria prazo para sua defesa. A tarefa de levar o documento ao governador coube a um antigo aliado, o primeiro-secretário da Câmara, Batista das Cooperativas (PRP). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
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