09 de abril de 2014 | 21h29
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de habeas corpus em favor de Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás.
Citado na Operação Lava Jato, que investiga suspeitas de lavagem de R$ 10 bilhões, ele foi preso em março pela Polícia Federal, sob suspeita de corrupção passiva. Dias antes, a PF havia feito buscas na casa de Costa. Na ocasião, foi encontrada grande quantia de dinheiro em espécie - US$ 180 mil e R$ 720 mil.
Nota fiscal confirma que doleiro pagou R$ 250 mil em Range Rover para ex-diretor da Petrobrás
Ao rejeitar o pedido, Teori Zavascki afirmou que o assunto ainda precisa ser decidido pelas instâncias inferiores da Justiça. O ministro disse que não há ilegalidade flagrante na decisão.
O ministro também concluiu que embora a prisão preventiva deva ser uma exceção, não conseguiu afastar as premissas adotadas pelas instâncias inferiores para decretá-la com o objetivo de garantir a instrução criminal. A prisão foi ordenada porque havia suspeita de Costa teria tentado destruir provas.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.