07 de abril de 2014 | 19h13
Caberá à Corte encaminhar o caso à Procuradoria Geral da República. A Procuradoria decidirá se pede ou não abertura de investigação contra Vargas. A Justiça considera que entre os diversos fatos investigados foram colhidos "em verdadeiro encontro fortuito de provas elementos probatórios que apontam para relação entre Yousseff e o deputado".
A Justiça avalia que ainda é prematura afirmação de que o relacionamento entre o doleiro e André Vargas "teria natureza criminosa". Mas, as frequentes citações a Vargas nos autos da Lava Jato já são suficientes para o deslocamento dessa etapa do caso para o Supremo.
Atendendo à determinação judicial, a Polícia Federal vai selecionar os "eventuais elementos probatórios e reuni-los em processo apartado" para posterior remessa ao Supremo. A PF tem 10 dias para reunir esses documentos que mostram a aproximação entre o doleiro e o deputado petista.
Apenas a parte relativa ao parlamentar seguirá para o STF. A investigação aponta para crimes de evasão de divisas, "corrupção de empregado público da Petrobras (Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal)" e crimes de lavagem de dinheiro, até com produto do tráfico de drogas. Essa parte dos autos continuará aos cuidados da PF no Paraná.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.