STF nega pedido de Edinho para retirar investigação de Moro

A defesa do ex-ministro alegou que o caso dele não tem relação com os desvios na Petrobrás, já que se trata de apuração sobre campanha eleitoral, e pedia que o caso não fosse encaminhado ao Paraná

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Por Beatriz Bulla
Atualização:
Edinho Silva Foto: Wilson Dias|Agência Brasil

BRASÍLIA - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da defesa do ex-ministro Edinho Silva e manteve com o juiz federal Sérgio Moro a investigação contra ele na Lava Jato. Depois que o ex-ministro perdeu o foro privilegiado, o relator da Lava Jato na Corte encaminhou à Justiça Federal em Curitiba o inquérito que apura se Edinho agiu de forma irregular ao recolher doações na campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014.

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A defesa de Edinho alegou que o caso dele não tem relação com os desvios na Petrobrás, já que se trata de apuração sobre campanha eleitoral, e pedia que o caso não fosse encaminhado ao Paraná. 

Por unanimidade, no entanto, a 2ª Turma do STF manteve a decisão de Teori Zavascki e, portanto, o caso de Edinho será mantido com Moro.

O inquérito contra Edinho Silva foi aberto com base nos depoimentos do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. Em delação premiada, pessoa relatou diálogos sobre os pedidos de doação para campanha presidencial de Dilma, com insinuação de que a continuidade dos contratos com a Petrobrás dependeria dos repasses eleitorais.