
03 de dezembro de 2009 | 10h43
Na ocasião, o relator do inquérito no STF, Joaquim Barbosa, votou favoravelmente à abertura de uma ação penal contra o senador por supostos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Para o ministro, o Supremo deve receber integralmente a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que acusa Azeredo de ter participado de um esquema de desvio de recursos públicos e de caixa dois na campanha de 1998. Na época, o parlamentar tentava a reeleição ao governo mineiro.
Segundo Barbosa, há muitas semelhanças entre o mensalão mineiro e o federal. O advogado de Azeredo, José Gerardo Grossi, que também atua na defesa do governador José Roberto Arruda, afirma que Azeredo é inocente e que documentos anexados ao inquérito são falsos. Barbosa chegou a sugerir que as ações sobre o mensalão federal e o mineiro fossem julgadas na mesma ocasião. O mineiro seria um "embrião" do federal. Uma dessas semelhanças seria a participação do empresário Marcos Valério nos dois esquemas. O ministro Carlos Ayres Britto concordou e disse que "o script já é conhecido".
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