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STF acrescenta novas acusações contra Valério e Pizzolato

Por NATUZA NERY E RICARDO AMARAL
Atualização:

O Supremo Tribunal Federal (STF) acrescentou nesta sexta-feira mais uma acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro contra o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, e de corrupção ativa contra o empresário Marcos Valério e seus dois sócios, todas referentes aos contratos do Banco do Brasil com as agências de Valério. Até o momento, Valério já se tornou réu pelos crimes de peculato e de corrupção ativa. Pizzolato responderá por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O STF recusou, por unanimidade, a primeira denúncia contra o ex-ministro José Dirceu e os petistas José Genoino, Delúbio Soares e Silvio Pereira por crime de peculato. O tribunal aceitou, porém, a denúncia contra o ex-ministro Luiz Gushiken, o empresário Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, além de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil. A denúncia por crime de peculato -- apropriação indevida de dinheiro ou bens públicos por funcionário público para proveito próprio ou de terceiros -- refere-se a supostos desvios de dinheiro no Banco do Brasil para beneficiar Marcos Valério, seus sócios, e o próprio PT por meio da Visanet em contrato com a agência de publicidade DNA. Conforme já havia ocorrido durante blocos anteriores do julgamento, os ministros decidiram excluir o advogado Rogério Tolentino. "Absolutamente injusto que ele seja processado. O único elemento que existe é a atribuição de uma pretensa ordem que nunca foi dada. A leitura de 140 laudas do depoimento de Henrique Pizzolato dá a nítida e clara impressão que nunca ocorreu isso (o envolvimento do ex-ministro no caso do BB)", disse José Roberto Leal de Carvalho, advogado de Gushiken.

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