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Stédile dá entrevista ao vivo hoje na TV Estadão

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Por Redação
Atualização:

A TV Estadão (no site www.estadao.com.br) transmite hoje, a partir das 14 horas, no programa Raio-X, uma entrevista ao vivo com um dos principais dirigentes e pensadores do Movimento dos Sem-Terra (MST), o economista João Pedro Stédile. No estúdio da TV, localizado na Redação do Estado, o líder dos sem-terra será sabatinado por dois repórteres - Fausto Macedo e Roldão Arruda, da editoria de Nacional do jornal. Acompanhe o debate ao vivo a partir das 14 horas Os internautas poderão participar da entrevista, com duração prevista de uma hora. As perguntas deverão ser enviadas por e-mail (debate@estadao.com.br). Esta será a segunda apresentação do Raio-X, que usa a fórmula de dois entrevistadores e um convidado, sem mediadores. O primeiro programa teve a presença do secretário de Subprefeituras de São Paulo e subsecretário da Regional da Sé, Andrea Matarazzo. Os principais trechos da entrevista serão reproduzidos no domingo pelo Estado. Stédile tem 53 anos e veio de uma família de pequenos agricultores gaúchos, de origem italiana. Estudou economia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, onde tomou contato com idéias socialistas e propostas de reforma agrária. Foi estimulado pelos padres capuchinhos ligados à Comissão Pastoral da Terra (CPT). Em 1982, tornou-se o principal articulador da montagem do MST. Hoje, além de dirigente e ativista do movimento, representa no Brasil a Via Campesina - organização internacional de defesa da reforma agrária. Amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - a quem sempre apoiou nas disputas à Presidência -, Stédile critica o programa de reforma agrária. Na sua opinião, Lula dá mais importância ao agronegócio - que o dirigente do MST considera inimigo da agricultura familiar. O MST é o movimento mais influente entre os que organizam invasões de terras e acampamentos. Não tem estrutura jurídica, mas recebe verba pública de maneira indireta - por cooperativas que organiza nos assentamentos. Essa verba aumentou na gestão Lula. As principais críticas ao movimento referem-se aos seus métodos. A invasão de terras, afirma-se, viola os direitos dos proprietários e ameaça o avanço da democracia. Indiretamente, mantém a zona rural em permanente tensão.

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